Exames de DNA para Diagnóstico de Câncer.
Após uma atriz americana anunciar que, havia realizado um exame que detectou que ela possuía um elevado risco de desenvolver câncer, e por conta disso, optou por realizar a cirurgia para retirada das mamas, o mundo passou a conhecer a existência de um teste genético que detecta alterações no DNA que podem causar o surgimento de tumores malignos.
Trata-se de um pré-diagnostico, onde são realizados testes genéticos em busca de alterações no DNA da pessoa, o resultado indica se existe uma mutação em genes especificamente relacionados aos tumores, juntamente com com a probabilidade de o paciente desenvolver a doença.
Um dos fatores de risco, atualmente, relacionados ao câncer, é a hereditariedade, porém a genética familiar representa um percentual baixo dos diagnósticos de câncer, apenas entre 5 e 10% dos casos de câncer são atribuídos à fatores hereditários..
É possível realizar, através de exames feitos com amostras de sangue ou saliva, o sequenciamento de genes específicos, responsáveis pelas mutações e desenvolvimento dos tumores malignos.. O exame é recomendado quando há um histórico familiar de câncer.
Conforme informações extraídas do site http://www.inca.gov.br/estimativa/2018/sintese-de-resultados-comentarios.asp, de acordo com estimativa do INCA, o Brasil deve registrar em 2018, cerca de 600 mil novos casos de câncer:
Câncer de próstata
Para o Brasil, estimam-se 68.220 casos novos de câncer de próstata para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens;
Câncer de mama
Para o Brasil, estimam-se 59.700 casos novos de câncer de mama, para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres;
Câncer de cólon e reto
Para o Brasil, estimam-se 17.380 casos novos de câncer de cólon e reto em homens e 18.980 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 16,83 casos novos a cada 100 mil homens e 17,90 para cada 100 mil mulheres. É o terceiro mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres;
Câncer de pulmão
Para o Brasil, estimam-se 18.740 casos novos de câncer de pulmão entre homens e de 12.530 nas mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 18,16 casos novos a cada 100 mil homens, sendo o segundo tumor mais frequente; e com um risco estimado de 11,81 para cada 100 mil mulheres, ocupando a quarta posição;
Câncer de estômago
Para o Brasil, estimam-se 13.540 casos novos de câncer de estômago entre homens e 7.750 nas mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 13,11 casos novos a cada 100 mil homens e 7,32 para cada 100 mil mulheres. Entre homens, é o quarto mais incidente e o sexto entre as mulheres;
Câncer do colo do útero
Para o Brasil, estimam-se 16.370 casos novos de câncer do colo do útero para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres, ocupando a terceira posição;
Câncer da cavidade oral
Para o Brasil, estimam-se 11.200 casos novos de câncer da cavidade oral em homens e 3.500 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 10,86 casos novos a cada 100 mil homens, ocupando a quinta posição; e de 3,28 para cada 100 mil mulheres, sendo o 12º mais frequente entre todos os cânceres;
Câncer do Sistema Nervoso Central
Para o Brasil, estimam-se 5.810 casos novos de câncer do Sistema Nervoso Central (SNC) em homens e 5.510 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 5,62 casos novos a cada 100 mil homens e 5,17 para cada 100 mil mulheres, correspondendo à décima e à nona posições, respectivamente;
Leucemia
Para o Brasil, estimam-se 5.940 casos novos de leucemia em homens e 4.860 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 5,75 casos novos a cada 100 mil homens e 4,56 casos novos para cada 100 mil mulheres, ocupando a nona e a décima posições, respectivamente;
Câncer de esôfago
Para o Brasil, estimam-se 8.240 casos novos de câncer de esôfago em homens e 2.550 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 7,99 casos novos a cada 100 mil homens e 2,38 para cada 100 mil mulheres, ocupando a sexta e a 15ª posições, respectivamente;
Linfoma não Hodgkin
Para o Brasil, estimam-se 5.370 casos novos de linfoma não Hodgkin (LNH) em homens e 4.810 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Para ambos os sexos, é a 11ª neoplasia mais frequente entre todos os cânceres10. Esses valores correspondem a um risco estimado de 5,19 casos novos a cada 100 mil homens e 4,55 para cada 100 mil mulheres;
Câncer de tireoide
Para o Brasil, estimam-se 1.570 casos novos de câncer de tireoide no sexo masculino e 8.040 para o sexo feminino, para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 1,49 casos a cada 100 mil homens e 7,57 casos a cada 100 mil mulheres, ocupando a 13ª e quinta posições, respectivamente;
Câncer de bexiga
Para o Brasil, estimam-se 6.690 casos novos de câncer de bexiga em homens e 2.790 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 6,43 casos novos a cada 100 mil homens, ocupando a sétima posição; e de 2,63 para cada 100 mil mulheres, ocupando a 14ª posição;
Câncer de laringe
Para o Brasil, estimam-se 6.390 casos novos de câncer de laringe em homens e 1.280 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. O risco estimado será de 6,17 casos a cada 100 mil homens, ocupando a oitava posição; e a 16ª mais frequente com 1,20 casos a cada 100 mil mulheres;
Câncer do corpo do útero
Para o Brasil, estimam-se 6.600 casos novos de câncer do corpo do útero, para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 6,22 casos a cada 100 mil mulheres, ocupando a sétima posição;
Câncer do ovário
Para o Brasil, estimam-se 6.150 casos novos de câncer do ovário, para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 5,79 casos a cada 100 mil mulheres e o oitavo mais incidente;
Linfoma de Hodgkin
Para o Brasil, estimam-se 1.480 casos novos de linfoma de Hodgkin (LH) em homens e 1.050 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 1,43 casos novos a cada 100 mil homens e a 14ª neoplasia mais frequente. Entre as mulheres, há um risco estimado de 0,96 para cada 100 mil e ocupa a 17ª posição;
Câncer de pele
Para o Brasil, estimam-se 85.170 casos novos de câncer de pele não melanoma entre homens e 80.410 nas mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 82,53 casos novos a cada 100 mil homens e 75,84 para cada 100 mil mulheres. É o mais incidente em ambos os sexos;
Câncer infantojuvenil
Estima-se que, para o Brasil, para cada ano do biênio 2018-2019, ocorrerão 420 mil casos novos de câncer, sem considerar o câncer de pele não melanoma. Uma vez que o percentual mediano dos tumores infantojuvenis observados nos RCBP brasileiros é de 3%, depreende-se que ocorrerão 12.500 casos novos de câncer em crianças e adolescentes (até os 19 anos).
Quando um parente próximo, como pai, mãe ou irmão, é diagnosticado com a doença, é altamente indicado que se realize os testes.
O biomédico e sócio fundador do IdenGene, laboratório de análises especializado em testes genéticos para ajudar no tratamento e prevenção do câncer, Raphael Parmigiani, explica:
“Os benefícios são inúmeros, considerando a importância do diagnóstico precoce na luta contra o câncer. Ao identificarmos a presença de mutação em um paciente já diagnosticado, tornamos muito mais preciso o direcionamento de medidas para detecção dessa mesma mutação em outras gerações da família”.
A maior parte dos planos de saúde nega a autorização para a realização desse tipo de exame. Para coibir essa prática, tem sido necessário ingressar com uma ação judicial requerendo sua liberação.
Para maiores informações, entre em contato.
Rua Serra de Bragança, 1055 – Tatuapé – São Paulo/SP
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